Foi apenas uma no meio de um número que penso que já se vai tornando respeitável.
Em Dezembro de 2009 inscrevi-me pela primeira vez numa “Corrida de São Silvestre”. As corridas de “São Silvestre” são realizadas nos últimos dias de cada ano e têm a particularidade de decorrerem ao final do dia.
Estava em boa forma, embora tivesse um pouco constipado. Tinha feito o GP de Natal uma semana e meia antes em bom tempo pelo que sabia que as pernas estavam boas. Tinha noção que estava capaz de correr os 10 Km, pelo que não deixei a constipação agarrar-me ao sofá.
Lá fui eu para o Rossio, ao final da tarde, correr esta prova.
Fiz alguns exercícios de aquecimento durante alguns minutos, fui filmado para uma foto-reportagem
Entrei no separador dos <50 minutos.
Lá começou a corrida.
Durante os primeiros mil ou mil e quinhentos metros estava-me a sentir bem, com força nas pernas e a respirar bem (era a minha principal preocupação, devido à constipação). Um pouco depois da confusão inicial juntei-me à lebre dos (???) e mantive-me perto da mesma. A certa altura, não sei o que me passou na cabeça, mas resolvi andar mais rápido. Estava antes do 3º Km. Passei a lebre e desatei a correr por ali fora. Pouco depois deu-me uma dor-de-burro muito forte que me obrigou a acalmar imenso o passo… ao ponto de me ter metido a andar. Andei durante alguns metros e voltei a correr novamente passado um pouco. No entanto não durou muito tempo a minha tentativa de continuar em prova, pois não estava a conseguir lidar com a dor-de-burro.
Lá tive de desistir. Foi a única prova que não acabei, e isso aconteceu por burríce minha. Não consegui controlar o meu impeto e a minha vontade de fazer um bom tempo.
Depois disso já fiz mais provas e não voltei a abandonar nenhuma, embora por vezes ainda me estique no ritmo que imponho no início da corrida.
Hoje vou novamente à São Silvestre de Lisboa. Desta vez espero ter mais juízo na cabeça. A ideia é acabar a prova e acaba-la bem… 🙂
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