Passou-se o mês de Novembro e alguns dias de Dezembro, deste plano de dezoito semanas que decidi seguir para preparar a minha segunda participação na Maratona de Lisboa.
Este mês foi o mês dos super longos, tendo ido duas vezes acima dos 30 km (um de 32 e outro de 35), ambos feitos passando pela Matinha de Queluz quando as pernas já iam cansadas, para as preparar para subidas ao final de muitos quilómetros (porque será?). Também foi o mês em que bati o meu melhor tempo na distância da Meia-Maratona – uma pequena/grande recompensa para os vários meses de treino que já levo nas pernas.
Nos treinos mais longos descobri que a bateria do meu Garmin está a ficar com pouca capacidade de carga. Com cerca de 3 horas o relógio começa-se a queixar de falta de bateria. No treino mais longo (cerca de 3h40m) ele não chegou a ficar sem carga, mas como estou a apontar para uma Maratona perto das 4 horas, fiquei um pouco preocupado / chateado – a verdade é que tenho alguma dependência do 305 e tenho dificuldade em ter uma noção aproximada do ritmo a que foi se não tiver o relógio.
Como nos últimos tempos não tenho andado a fazer treinos acima das 3 horas, só me apercebi desta situação precisamente no mês em que o relógio fez dois anos, ou seja, a garantia já tinha acabado. Estive a ver opções para resolver este meu problema (ainda não foi desta que comprei o 610) e pedi a um rapaz engenhocas para me fazer um carregador de emergência (obrigado, Victor). No entanto, acabei por decidir levar um Garmin emprestado (obrigado, João) porque é mais cómodo do que levar o carregador e a pilha durante a prova.
O plano de treinos está praticamente concluído.
Entretanto entrei na fase de “descompressão” (penso que é essa a tradução adequada de tapering) e nestas últimas duas semanas tenho vindo a fazer cada vez menos distância e menos treinos. Nesta altura treino para manter e apurar a forma, e recuperar os músculos. Com muito cuidado para evitar lesões.
Uma das dificuldades que tenho tido neste período é manter o peso. Há conjunto de hábitos alimentares que resultam de necessidades associadas a um volume grande de treinos, volume esse que baixa de repente e nem sempre é fácil diminuir aquilo que se come. É um aspecto a melhorar no próximo ciclo de treino.
Neste momento faltam-me apenas dois treinos: um que era para ter feito hoje, mas estava um temporal desgraçado e resolvi não arriscar – vou ver se o faço amanhã de manhã. O outro treino, de apenas 3 km, é suposto ser feito no Sábado, mas prefiro não correr no dia anterior à Maratona.
Posteriormente farei um resumo global do treino.
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