Meia-Maratona dos Descobrimentos (2014)

Dezembro 9, 2014

Há um ano atrás, tinha feito nesta prova o meu melhor tempo de sempre numa Meia-Maratona.

Esta prova é muito rápida (mais de 18 km em linha) e excelente para bater records. Só há um quilómetro a subir e esse quilómetro é compensado por outro a descer.

Estava a apontar para 1h42m, calculados com base no meu tempo da Maratona do Porto, no mês passado. Fazer uma hora e quarenta e dois minutos numa Meia-Maratona, implica correr a 4 min e 50 por quilómetro.

Eu passei a semana anterior no Canadá, a trabalhar, e regressei no Sábado. Ainda estava um bocado cansado da viagem e com o sono meio trocado, pelo que, sinceramente, não me apetecia correr. Como estava inscrito, e como tinha a fezada de que ia bater o meu record, fui à prova. Saí de casa a correr e apenas comi uma maça, o que se revelou um grande burrada (já aqui volto) para quem normalmente come um croissant misto antes das provas.

Adiante.

Antes do arranque, o Rudolfo começou a demonstrar algum interesse em ir atrás da 1h45m. Começou a fazer contas e viu que 1h45 são 5 min por quilómetro, e não parecia intimidado com isso. Um bocadinho antes do arranque, disse-lhe para vir comigo, que fazía-mos 1h45 de certeza. Não gosto muito de decidir estas cenas na hora de arranque, mas acabou por ser uma boa ideia.

Fizemos os dois primeiros a um ritmo mais calmo, e depois começámos a baixar para os 4m50s. Quilómetro após quilómetro, estavamos a correr ligeiramente abaixo do alvo, o que estava a baixar o ritmo médio de forma consistente.

A certa altura deram-me um gel, que eu estava a evitar consumir, porque não conheço a marca, e não queria inventar em prova. Mas a verdade é que já me estava a faltar um bocado de força, apesar de o ritmo se estar a manter mais ou menos constante.

Um bocado antes do ponto de retorno, virei-me para o Rudolfo e disse-lhe “ou vais mandar um grande estoiro, ou estás em grande forma“.

Eu estava em linha para os meus 1h42m. O Rudolfo estava em linha para uma super melhoria, pois o record dele era cerca de 1h58m. Era preciso era chegar ao final.

Eu aqui já estava a sentir a quebra da falta de pequeno almoço, apesar de continuar com um ritmo consistente. Mandei o Rudolfo embora várias vezes, porque me parecia que ele se estava a conter, mas ele disse-me que não estava assim tão bem, e ficou por ali. Combinámos que aos 18 km ele se ia embora, mesmo que eu não conseguisse acompanhar.

Ali entre os 13 e os 14 km, tive mesmo de tirar o gel do bolso. Comi-o. Passados uns minutos, já estava com mais ânimo – resta saber se foi por causa do gel ou do efeito placebo.

Os quilómetros continuam a passar rapidamente e lá chegámos à marca do 18º. Olhei para o relógio e vi que a 1h42m estava feita. Agora era tentar melhorar. Ainda consegui acelerar, tendo feito um dos ultimos quilómetros a 4m31s – o mais rápido desta prova.

Acabei a prova com 1h41m34s.

Curiosamente esta prova acabou por ser muito semelhante à de 2013, na qual fiz uma boa equipa com o Valter. Sem a ajuda do Rudolfo, provavelmente não teria feito este tempo.

O Rudolfo não só não estoirou, como tirou cerca de 15 minutos ao seu melhor tempo. Muito bom. A demonstrar que o treino, feito com cabeça, compensa.

Prova

A prova melhorou em relação ao ano passado: desta vez tinham vários abastecimentos sólidos (gel, marmelada, mel), que era algo que tinha faltado no ano passado.

Reflexões pré-Maratona (o regresso)

Outubro 31, 2014

Este ano decidi voltar a abordar a distância mítica da Maratona. E decidi ir fazê-la no Porto. Já li coisas positivas acerca desta prova e achei que era uma boa forma de conhecer a cidade do Porto, onde já não vou há muitos anos.

Esta vai ser a minha terceira participação numa prova com a distância dos 42.165 metros, depois de ter feito a (antiga) Maratona de Lisboa em 2011 e em 2012.

Nestes últimos dias que antecedem a prova, aparece-me sempre uma pequeno nervosismo. Estou preparado? Se não estou, também não é agora que fico. Bato o meu record? Se não bato, para que serviu o treino?

Nesta altura, só dá Maratona. Leio artigos e fóruns sobre corrida. Identifico-me com algumas coisas, outras fazem-me concluir que há por aí uns quantos doidos. A alguns dou os parabéns, pela sua estreia, ou pelo seu novo record pessoal. Ao mesmo tempo, penso na estratégia de temporização que irei aplicar no Domingo, o que me ajuda a controlar os nervos. Preparar estes pormenores dá-me confiança.

Tal como me dá confiança saber que fiz o trabalho de casa.

Da mesma forma que em 2012 fiz um plano de treino mais exigente do que em 2011 (+175 km), este ano fui um pouco mais longe do que em 2012 (+ 185 km). O resultado disto foram mais de mil quilómetros em treino, feitos em quatro meses. Claro que nunca tinha corrido tanto… e pelo menos esse record já bati :).

Aqui fica a tabela comparativa entre os vários anos:

treinos-maratona-2011-2012-2014

Claro que nunca se sabe bem o que vai sair de uma Maratona. Por causa disto, tenho alguma flexibilidade em termos de objectivos:

O meu objectivo principal é acabar a prova bem, e sempre a correr (excepto uma eventual ida ao WC). Depois disso, espero bater o meu record pessoal (3h57m47s).

Se fizer um tempo entre as 3h50 e as 3h55, fico satisfeito. Mas simpático mesmo, era bater as 3h50m :). No Domingo veremos.

Entretanto, vou ouvindo música para descontrair… começando com uma mensagem do rei Bob Marley.

Para terminar, deixo os meus votos de uma excelente prova a todos os que vão percorrer a distância mítica, este Domingo, no Porto.

Novamente uma lebre

Outubro 5, 2014

Há cerca de um ano atrás fui fazer de Lebre, na estreia como Maratonista do Rudolfo na (nova) Maratona de Lisboa. Este ano voltei a fazer parte deste mesmo percurso, com o o Valter, que é um dos meus companheiros regulares de treino (e um dos membros dos EQ, dos quais já aqui falei).

O Valter já me tinha dito várias vezes que queria experimentar fazer um treino à volta dos 30 km, e eu tinha um de 32 km planeado, numa data em que o Valter estava disponível, pelo que resolvemos fazer o percurso Jamor -> Ponte 25 de Abril -> Jamor -> Baleia -> Jamor. Neste treino teríamos a companhia do resto dos EQ em parte do percurso, e depois ia-mos à nossa vida.

Ao deslocar-me para o início desse treino, fiquei a saber, por intermédio dos restantes EQ, que alguém tinha oferecido ao Valter um dorsal para a Maratona de Lisboa. Havia portanto a possibilidade de o Valter ir à prova. Acontece que estávamos a sete dias da mesma. Ofereci-me logo para fazer de lebre, caso ele lá fosse. No dia da prova, eu tinha de fazer 21 km, portanto até calhava bem.

Na quarta-feira seguinte, a quatro dias da prova, o Valter ainda não sabia ao certo se ia à prova, porque ainda não lhe tinham dado o dorsal. Mas, na quinta-feira, já tinha a confirmação.

Aquele longo que era para experimentar a distância, acabou por ser o único longo do Valter, na preparação para a Maratona de Lisboa.

A meio da semana, falei com o Rudolfo, e contei-lhe a história. O Rudolfo decidiu que se ia juntar a nós aos 30 km, para dar também ele uma ajuda (talvez para equilibrar o karma (de lebre) relativo ao ano passado :p), e para participar naquela festa.

No dia da prova, esperei pelo Valter na marca dos 21 Km. O Valter chegou ao pé de mim com boa cara, e dentro do intervalo de tempo que tinha planeado. Estava a cumprir o ritmo que tinha decidido fazer (5m45s / km).

E lá fomos nós, até à zona da Expo, apanhando o Rudolfo no Cais do Sodré.

A prova ficou feita em 4h09m e mais qualquer coisa, o que resultou num ritmo um pouco mais lento do que o objectivo inicial. Nada mau, especialmente para quem não fez treino especifico praticamente nenhum.

Eu tinha algum receio que o Valter fosse estoirar, pela falta de treino específico, mas isso não aconteceu. Teve alguma quebra após dos 30 km, mas isso é normal e esperado. De resto, ainda fez o último quilómetro bem abaixo da média.

Uma coisa me parece que ajudou o muito foi a atitude super positiva com que abordou o desafio. Nunca transpareceu nervosismo ou duvida em relação a conseguir fazer a prova, apesar de não ter feito treino específico. Estes exemplos são bons, porque ajudam a desmistificar a distância, que não é nenhum papão.

Claro que esta prova do Valter só foi possível porque a forma física estava lá e porque o ritmo escolhido estava perto do apropriado. O Valter treina regularmente. Simplesmente não seguiu um plano específico e apenas fez um longo. Se tivesse feito mais longos, provavelmente tinha-se chegado um pouco mais às 4 horas.

Mas a atitude também faz a diferença e o excesso de conservadorismo acaba por causar barreiras. Há metas e records que não se alcançam com excesso de conservadorismo. Algures no tempo, é preciso arriscar. Eu próprio tenho de ter isto mais presente :).

Ocupado…

Julho 10, 2014

… a preparar qualquer coisinha para 2 dia de Novembro.

O dia em que não te apetece treinar…

Abril 28, 2014

… é o dia em que tens de treinar.

Prova Livre da Estafeta Cascais -> Oeiras -> Lisboa

Abril 23, 2014

Esta prova tinha estado nos meus planos, e até me tinha inscrito, mas deixei passar a data de pagamento da inscrição e depois acabei por não me inscrever novamente, porque não me estava a apetecer ir lá.

No entanto, dois ou três dias antes da mesma, surgiu a oferta de um dorsal (via clube dos ferroviários de Portugal) e aproveitei.

Esta prova é porreira e o percurso à beira-rio é agradável, mas tem um problema de logística chato, porque não acaba no mesmo sítio em que começa. Talvez por esta razão não seja uma prova muito frequentada.

Não tenho muito a dizer sobre esta que foi a minha terceira participação na prova. Aquilo não tem muito que saber: começa no Estoril e acaba em Belém. Há algum sobe e desce inicial que tem tendência a fazer mossa, mas de resto é uma prova tendencialmente a descer.

Durante muitos quilómetros pensei que ia fazer abaixo da 1h40, mas tive uma ligeira quebra já após o 15º km, quebra essa que me levou a fazer um par de quilómetros um bocado mais lento do que tinha feito até aí e lixou a média.

No final ainda deu tempo para um quilómetro final em melhoria. Acabei por me juntar a dois corredores para fazer este segmento final. Deu-me ideia que não ficaram muito satisfeitos (nunca vou perceber esta atitude – se eu fosse colado para evitar o vento ainda percebia, mas eu ia ao lado deles…) e ainda acabámos aquilo num sprintzito… Ao menos serviu para acabar a prova com um tempo um bocado melhor :).

Acabei em 1h40m21s. Curiosamente foi o meu melhor tempo nesta prova (o anterior era 1h43m59s, feito em 2012).

A temperatura, tal como em Mafra, esteve excelente para a prática do atletismo, o que também me ajudou…

Corrida dos Sinos (Mafra)

Abril 8, 2014

Dois anos depois, voltei a Mafra, para a minha terceira participação nesta prova de 15 km. É uma das minhas provas favoritas e só não fui no ano passado porque estava lesionado.

Não ia com grande vontade de correr. Tinha estado 15 dias parado, por causa de um dente do siso, e apenas tinha retomado os treinos na semana da prova. Para além disso, os treinos que tenho feito foram todos à volta dos 10 km, o que também não ajuda nada.

Esta prova tem “truque” e é preciso não embandeirar no percurso tendencialmente a descer da primeira metade, para depois ter força para responder no retorno, que é tendencialmente a subir. Era este o plano, como tem sido nos outros anos em que lá fui. O problema é que a forma não é a mesma que nos últimos anos em que lá fui (principalmente em 2011, quando eu estava na melhor forma que já tive).

Fui à prova com os Etíopes e Quenianos, e foi o que me valeu. Basicamente fiz a prova (quase) toda em esforço e puxado por um deles, o Carlos, que podia ter feito um tempo melhor, mas escolheu fazer de reboque a alguém com menos 30 anos do que ele. Eu bem tentei que ele se fosse embora, mas não me quis deixar para trás.

Sempre que fui a esta prova, tive direito a um percurso ligeiramente diferente. Desta vez prolongaram o percurso até ao barril e retiraram a volta dentro do Parque. Sinceramente até gostei, porque aquela volta final dentro do Parque é uma seca: passa-se perto da entrada no estádio, corre-se na direcção oposta, para depois se voltar para o estádio – ou seja, foge-se da zona da meta, para depois se voltar para lá. Não acho esse género de percurso muito apelativo, e há várias provas nesta onda.

Cheguei à meta com 1h16m45s, para 15.26 km marcados pelo Garmin. Sem o Carlos não tinha feito este tempo, portanto a primeira coisa que fiz depois de parar o relógio foi agradecer-lhe.

Este foi o meu pior tempo nesta prova. Quem não chora não mama e quem não treina, não faz bons tempos.

Lá recebi mais um sino, que desta vez é de vidro e amarelado.

Esta prova continua a ser uma das melhores que por aí anda, e vale a pena aparecer. Para o ano espero regressar a Mafra para ir buscar mais um sino e ver se faço um tempo um pouco melhor.

20 Km de Cascais

Abril 6, 2014

Mais uma ida a Cascais, para a minha segunda prova do ano.

No próprio dia descobri que também havia alteração do percurso: ao contrário dos anos anteriores, a prova iria arrancar na direcção da Baía.

Outra novidade deste ano era terem a partida dividida em várias zonas (às quais se tinha acesso enviando um comprovativo de tempo de uma prova feita durante o ano anterior). Estas separações acabaram por não resultar muito bem. O pessoal dos “subs” foi deixado para a última da hora, e nessa altura já a fila onde estava a maioria das pessoas tinha avançado. Mesmo nos “subs” aquilo não estava a ser minimamente controlado (e estamos em Portugal).

A primeira parte da prova é, como de costume, em direcção ao Guincho. A segunda parte é o regresso. Normalmente há ali algum vento contra, e aquilo é uma recta muito longa, e um pouco chata. Foram aqui que começaram as minhas dificuldades. Aos 8 km fui ultrapassado por um conhecido, que me perguntou se estava bem e que no final me disse que eu ali estava com má cara. Esta prova custou-me, não sei bem porquê. Estava à espera de ficar ali à volta dos 1h40m mas foi bem diferente disso.

Depois do ponto de retorno ainda recuperei ligeiramente, mas não o suficiente. Esta zona é novamente outra recta longa, mais ou menos até à zona do Farol da Guia.

Quando apareceu a marca dos 16 km, o meu relógio já tinha passado os 17 km. Nesta altura já a minha quebra se notava no tempo que estava a fazer a cada quilómetro.

Na marca dos 18, o relógio ia com 19 km. Ou o relógio estava maluco, ou a prova não ia acabar no sítio do costume, ou então, estava mal marcada.

Na marca dos 20 Km estava um senhor da organização que nos disse “Hoje é um bocadinho mais, desculpem lá”. Não era o Garmin que estava maluco… Um quilómetro nem é muito, mas, quando se vai em esforço, aquilo parece mais do que os mil metros.

Cheguei ao final com 1h47m (para 21.11 km marcados pelo Garmin).

Não sei se a prova chegou a ter a distância da Meia-Maratona (21097 m), porque o Garmin não é exacto “ao metro”, mas se não teve, andou lá perto.

Novo percurso

Até gostei do novo percurso. Evita-se a repetição da passagem na Baía, embora a recta até ao Guincho seja um pouco mais chata (e contra-vento). Eu nem me chateava nadinha que isto passasse a ser a Meia-Maratona de Cascais. Têm é de avisar o pessoal.

Outra vantagem é que este percurso, como não começa a subir, estica mais rapidamente, o que evita os engarrafamentos que às vezes aconteciam no percurso anterior.

A t-shirt

Esta prova tinha o chamariz de, em cada ano, a camisola ter os nomes do pessoal que tinha concluído a prova no ano anterior. Ora este ano não fizeram essa impressão dos nomes. É uma grande falha, pois muita gente foi lá a contar receber essa t-shirt.

Grande Prémio “Fim da Europa”

Janeiro 26, 2014

Se para concluir o ano faço a São Silvestre da Amadora, para iniciar o ano sempre o Grande Prémio Fim da Europa. Claro que há mais provas em Janeiro, mas esta é a prova que me interessa nesta altura do ano. O percurso é porreiro, a distância não me obriga a treino específico e é perto de casa. Esta era a minha terceira participação neste evento.

Em conjunto com os Etíopes e Quenianos tinha feito dois treinos no percurso da prova nas duas semanas anteriores: um de 15 km (7.5 para cada lado) e um segundo que foram uns 17.5 km ou 18 km – não era para ser tanto, mas houve pessoal que se perdeu, e foi preciso andar à procura deles. Nem sei a distância total exacta desse treino, porque fiquei sem bateria no relógio, mas adiante.

A prova este ano estava mesmo cheia de gente. A organização bem sugeriu que as pessoas usassem as partidas separadas, mas suspeito que muita gente que estava com hora de aranque posterior, arrancou logo pelas 10 horas. Até porque a sugestão era mesmo isso, uma sugestão (porque os próprios dorsais, apesar de indicarem a hora de arranque de cada um, diziam que se podia arrancar noutra altura sem ter de comunicar à organização).

Para quem não conhece a prova, aqui fica uma descrição do percurso:

Começa-se com três quilómetros sempre a subir, seguidos de um quilómetro em que se desce um pouco, mas também se sobe um pouco. Depois disso o terreno é quase sempre a descer, até chegar ao 10º km, zona na qual começa onde há um muro de quase um quilómetro. Depois do muro a coisa acalma e volta entra-se numa descida inclinada que se prolonga até ao final.

Em relação à enchente, pessoalmente não me senti prejudicado, embora em algumas situações não fosse fácil ultrapassar (em particular nas subidas, em que havia tendência para se juntarem mais pessoas).

A abordagem táctica era simples: ter cuidado nos quatro quilómetros iniciais, depois começar a recuperar tempo até chegar ao muro. Passado o muro, é soltar as pernas para tentar baixar a média.

Este ano não foi diferente. O que me custou mais foi mesmo o muro, e suspeito que é à custa do peso a mais, que não é bom amigo de ninguém e muito menos quem tem coisas para subir.

Cheguei ao final com 1h30m17s (para 16.84 km). Lá cumpri a minha “promessa” de melhorar o tempo que havia feito em 2013, mas ainda estou longe do meu record sub-1h24h5m nesta prova.

Deram-me uma sandes e um bolo (“queque sem açucar“), e também havia chá quentinho. Não houve medalha. Há quem não ligue, mas eu até gosto de fazer colecção. Até acho que preferia receber uma medalha e não receber a t-shirt.

Fui buscar o meu saco (entrega organizada de forma impecável) e fiquei à espera do resto da malta. Quando fui para os autocarros ainda tive algum tempo à espera. Deu-me ideia que nos outros anos a coisa foi mais ágil, mas não garanto.

Para o próximo ano haverá mais Fim da Europa.

PS: Ainda estou para descobrir o que andava lá a fazer uma chinesa de bikini e patins. Alguém sabe?

PS2: Actualmente estou a usar um Garmin 610, e este relógio marcou um pouco mais nesta prova do que o meu antigo 305, mas ainda assim não chegou a marcar os infames 17 km.

São Silvestre da Amadora

Janeiro 1, 2014

Mais uma ida à Amadora para dar início ao ritual de mudança de ano. Esta prova é das poucas às quais tento ir sempre que possível, por ser perto de casa e por achar que estes dias de festa são bons dias para treinar e fugir do conforto (essa grande causa de moleza).

Antes da prova já ouvia o pessoal a falar da mudança de percurso, que pouco depois foi confirmada pela organização: tinham eliminado a subida do “Lido”, e feito algumas alterações para compensar a distância. Pessoalmente não sou grande apreciador das mudanças de percurso das provas, por duas razões: em primeiro lugar porque qualquer planeamento baseado no conhecimento do percurso acaba desvirtuado; em segundo lugar porque impossibilitam a comparação dos tempos de um ano para o outro. De qualquer forma a prova teve a distância suposta, e isso é o que mais interessa.

O céu estava um bocado nublado e ainda pensei que talvez fosse chover um bocado, mas as nuvens desta vez deram descanso ao pessoal (e ainda bem, pois ainda me lembro da chuvada que apanhei no ano passado enquanto esperava pela partida).

A Amadora é sempre a mesma história, mesmo com algumas mudanças no percurso: subidas e descidas, muita gente na rua, muita malta já a meio dos festejos (copos) de fim de ano, alguns dos quais a mandar bocas mais ou menos parvas aos atletas.

A minha prova é que não teve grande história. Foi chegar, correr e acabar o mais rápido que consegui, com o relógio a marcar 49m49s. Não foi nada de especial mas para quem está com 7 ou 8 kg a mais, já foi aceitável, embora muito perto daquele “limite” dos 50 min…

Para o ano há mais Amadora.